terça-feira, 28 de dezembro de 2010
chuva lá fora
terça-feira, 23 de novembro de 2010
ouro sobre azul
terça-feira, 16 de novembro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quimera sobre ópio e pandora
sinopse:
“o diretor e roteirista f. h. citton explora a relação entre uma escritora chamada monique e sua paixão, a dançarina nádia. num momento de suspensão em seu relacionamento, monique desvela uma busca. questões filosóficas e psicológicas permeiam seu caminho, a povoam. instigada pelas possibilidades do olhar ela adentra outros mundos. lá imagens instauram espaços oníricos, deslocam o tempo, desafiam a compreensão, são e representam a vida.”
castor
release:
"num deserto urbano vagam imagens, reflexos, miragens, sombras e projeções através de uma narrativa poética que nos traz um mito audiovisual trágico. monique é uma poetiza que, numa incomum noite, ao observar sua paixão, nádia, uma dançarina, percebe que ela está a sussurrar enquanto dorme, dessa forma atraindo monique para seus mais íntimos desejos. monique dá início a uma jornada por sonhos, alucinações, fantasias e ilusões, ou seja, por suas mais diversas realidades, e onde estas parecem não ter diferenças. são possibilidades latentes da realização da vontade. questionam os sentidos. São resultantes dos mistérios acerca de sua condição. uma experiência audiovisual que traz novas propostas imagéticas, cinemáticas e de linguagens para compor uma narrativa com diversos mundos possíveis e contraditórios. a persistência da imagem no tempo e sua relação com o desejo num filme em que se concentram conceitos de estética, psicanálise e filosofia."
flávio henrique citton
para mais informações, ficha técnica, fotos e download acesse:
www.quimerasobreopoioepandora.com
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
com carinho com afeto
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
vitrines
estréia hoje o curta metragem ficcional independente "vitrines".
com narlo rodrigues
direção: carlos segundo
fotografia: renato cabral e leo crosara
direção de arte: castor
assintência de direção: julyana nassar
produção: andressa silva
realização: cass filmes e imaginare filmes
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
do local ao lugar
escondidinho
terça-feira, 7 de setembro de 2010
lembrança
sábado, 21 de agosto de 2010
...
eu poderia detalhar um a um de maneira extremamente clara e ordenada os motivos pelo qual cada pensamento repetido sobre as vistas da cidade que me desagradam, atuam num contínuo movimento masturbatório, gerando em mim a paranóica mania de imaginar uma possível solução para o achado problema...
mas agora não. é ruim quando acaba a música e vai-se com ela a meada...
...
Ah o ska! O que os Maytals fazem que não faz o Marley! O melhor é que são curtinhas as músicas, o ragge tem vez que nossa! arrasta sabem? vai dando assim um sono que... Afe, peraí, deixa eu apertar o shuffle!!!
-Never you change (take I).
-Nunca mesmo?
Tá vou tentar outra...
-Daddy (take I).
-Oh Pai! Que se passa?! Ajuda esse escritor…
Nossa é mesmo! Eu esqueci de buscar a mensagem oculta por trás dos números das músicas e do tempo de cada canção. Merda, sem contar que não fiz a mentalização... Será que ainda dá tempo??????????? Ah, já cansei de Ska.
-Mas oh! dê uma chance!
Ok, lá vou:
-It´s no use.
-É...
Falei!
...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
eu não lembrava deste post
...
quarta-feira, 28 de julho de 2010
um
é fato. a lua cheia me afeta. e a minguante com vênus em aspecto tenso então...
encontrei-a para um passeio e conversamos sobre várias coisas, inclusive sobre o motivo do meu bico. e num breve intervalo de silêncio ela pediu pra que eu escolhesse o número um ou o número dois.
na minha cabeça formou-se uma imagem de mim em pé sozinho. logo esta se confrontou com a imagem de mim ao lado de alguém com sorrisos e mãos dadas. o enternecimento comoveu e escolhi o dois.
intrigado indaguei sobre qual dilema ela me consultava. disse que estava de viagem marcada com a namorada e que por alguns motivos começava a considerar a hipótese de não ir. se ela não fosse não se encontraria com a namorada. se fosse poderiam ser emparelhadas e felizes como vi na minha imagem as duas.
só que ela já havia deliberado antes que o dois é o não.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
ciclo das águas
voltei com o tal à canga seca onde estavam minha amiga e um outro tal que se fez simpático o bastante pra ganhar espaço na sombrinha do mineiro. belo e estranho o sujeito. um daqueles parasitas que encantam mas não convencem. sua presença durou pouco e não posso dizer que foi agradável, senão estranha. além da latinha que eu paguei pra ele pediu-me também o achado assim como pedem o fogo emprestado. eu confessei já ter pensado em dá-lo mesmo, mas não o fiz.
ele foi sem levar nem a simpatia.
eu fiquei com o tesouro e o trouxe pra essa terra firme.
aqui ele ficou quieto entre objetos que fazem minha estante. nunca foi mais que um achado e nunca teve importância até o dia em que esqueci o meu corriqueiro na casa de uma amiga.
daí ele voltou a ser aquilo que deveria, não um bibelô de escrivaninha, mas um óculos de sol. creio que foi a necessidade, mas antes eu não o tinha achado tão belo, como acontece com pessoas que só nos chamam a atenção depois de certo convívio. passei a usá-lo em sua plenitude e nos dávamos bem. parecia promissora a relação e eu já agradecia a providência que atentou-me para tal. até que ela mesma tirou-o de mim.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
"pára-raio de loucos"
do tipo matreira, que as mães desesperadamente tentam convencer-nos a evitar. aquela em que depois de um dia inédito de desafios seu pé o conduz a uma queda perigosa amparada apenas pela dureza de sua testa com a ajuda de um punho firme que se que dou luxado.
tomei muito boa conta de minha situação. o zunido repentino acordou-me pro fato de eu ter despencado no meio das gravações. ali no chão, ao lado da fonte, já de costas com pezinhos pra cima, eu rapidamente tratei de mexer neles os dedões e os mindinhos, conferindo em voz alta para que se fizesse saber às presentes cabeças que circundavam inclinadas: tudo estava bem. continuei com as mãos e braços até que a listagem da avaria chegou inevitável à cabeça, onde eu já sentia a bola volumétrica preenchendo minha palma. grande o galo.
constatei também que ele seria de briga. ao tirar a mão para que se inspecionasse a feiúra daquela coisa latente as reações foram diversas... a maioria me escapa, mais poderia ter-me causado maior preocupação e um eventual descontrole observar o horror e a extrema preocupação em duas delas. isso se eu não estivesse sóbrio como estava. era minha a situação.
fiz-me levar para o hospital. levantei com uma breve a válida ajuda que me acompanhou desde então e passou comigo pelo médico, pela injeção de vitamina e soro, acompanhou o choro e o riso, contou e escutou anedotas nas duas horas que se passaram.... e por fim acompanhou-me a pé na volta do hospital. eu estava bem e já digeria o ocorrido, arrisco dizer que com uma sensação de contentamento. só queria estar bem e voltar à fita.
o curativo foi murchando durante a noite, sinal que meu córneo desinchava. antes de dormir tirei-o e vi pela primeira vez o acidentado. ao espelho lembrei-me de seres hipercéfalos. o ângulo formado pelo inchaço com a protuberância óssea da minha sobrancelha formava um aspecto particularmente engraçado, o que não passou despercebido pelas companheiras de quarto.
repassando fatos e ponderando ocorridos fomos os três pra cama dormir, ou ao menos tentar. eu estava a toda e não podia deixar de pensar nos fatos, extrair deles um sentido. pus-me em posição meditativa para acalmar-me e entrei em tal estado com uma rapidez e facilidade raras. daí o que sucedeu é para mim demasiado misterioso para que tente traduzir. mas ao que me parece, conectamo-nos naquele estado de vigília.
no outro dia, num dado momento de breve descanso depois do almoço, numa saleta que ficou conhecida como "a dos livros", deitei no tapete e no colo de uma garota jaca. ela bruxuleava um jogo de magia autoral com os inúmeros livros que a circundava. a consulta oracular baseava-se em relatar àquela um pensamento ou sensação acerca do dia. feito isso ela buscava com acerto displicente um livro iluminador e o abria escolhendo uma passagem quase ao acaso.
minha questão foi a queda e o galo, que apesar de manso cacarejava uma dorzinha de nada. escolhido o livro a mensagem veio incisiva e acertada. ela abriu os poemas de alberto caeiro e leu-me o do dia 07/11/1915:
"Se eu morrer novo,
sem poder publicar livro nenhum
Sem ver a cara que têm os meus versos em letra impressa,
Peço que, se se quiserem ralar por minha causa,
Que não se ralem.
Se assim aconteceu, assim está certo.
Mesmo que os meus versos nunca sejam impressos,
Eles lá terão a sua beleza, se forem belos.
Mas eles não podem ser belos e ficar por imprimir,
Porque as raízes podem estar debaixo da terra
Mas as flores florescem ao ar livre e à vista.
Tem que ser assim por força. Nada o pode impedir.
Se eu morrer muito novo, oiçam isto:
Nunca fui senão uma criança que brincava.
Fui gentio como o sol e a água,
De uma religião universal que só os homens não têm.
Fui feliz porque não pedi cousa nenhuma,
Nem procurei achar nada,
Nem achei que houvesse mais explicação
Que a palavra explicação não tem sentido nenhum.
Não desejei senão estar ao sol ou à chuva -
Ao sol quando havia sol
E à chuva quando estava chovendo
(E nunca a outra cousa),
Sentir calor e frio e vento,
E não ir mais longe.
Uma vez amei, julguei que me amariam,
Mas não fui amado.
Não fui amado pela única grande razão -
Porque não tinha que ser.
Consolei-me voltando ao sol e a chuva,
E sentando-me outra vez a porta de casa.
Os campos, afinal, não são tão verdes para os que são amados
Como para os que o não são.
Sentir é estar distraído."
*o título é uma referência ao livro homônimo do borboleta, que aparece em primeiro plano na imagem, registrada por crônicamente orgânica, a cuja sugestão não pude resistir.
terça-feira, 1 de junho de 2010
das gafe
eis que nos confins do domingo, um tanto após o deitar do sol, já nos últimas tragos do pesado ar das ruas do centro da cidade enquanto tomava um sorvete, altamente laricado, recebi um telefonema.
naturalmente eu não o antendi. já estava nas últimas mesmo e antes que me atiçassem pra mais, preferi a minha atual reclusão, o que requeria que eu simplismente retornasse o telemóvel para o bolso. e assim o fiz...
mas só para ser flagrado pelo querido que me ligava há cerca de três metros de mim, fitando-me enquanto eu displicentemente exclamava meu desejo de não atendê-lo e fazia o referido gesto de guardar.
naturalmente, também, fui surpreendido por um interrogavelmente exclamante: "ah então você não vai me atender?!"
desnessário seria dizer o quão embaroçoso foi para mim aquele momento. aqui acrescento que ele só não o foi mais pela sincera banalidade dos meus motivos, e julgo agora necessário ponderar, com o devido distanciamento e como exercício de memória e até mesmo de auto-entendimento, que ao contrário do que eu poderia esperar de mim mesmo, não fui surpreendido pelo gelar típico das descargas de adrenalina que surgem quando a gente faz uma cagada.
eu sinceramente não queria atendê-lo, e sinceramente olhando-o fundo nos olhos respondi prontamente: "não, realmente hoje eu não ia te atender..."
sei que no meu olhar o pedido de desculpas, que era necessário apenas para que ele soubesse que não se tratava de algo pessoal, pelo menos não no que tange a ele, estava implícito ao ponto de agora eu não me recordar com certeza se o verbalizei ou não.
na dúvida me desculpo agora publicamente por estar chapado e cansado demais para atendê-lo. e acrescento que não há um motivo que possa ser relacionado diretamente a sua pessoa visto que eu teria feito o mesmo com qualquer outra naquele momento, ou seja, espero fervorosamente que meu ato não gere em ti desconfiança nem rancor.
desculpo-me sinceramente.
"olharei sempre e bem em volta antes de desvelar tal negativa quando assim me der".
o que não será tão difícil, visto que assim quase nunca faço.
terça-feira, 11 de maio de 2010
carta aberta
Caros,
Não é sem dor nem medo que venho dizer-vos o inevitável: tal amor não se sustenta mais, tenho que vos deixar.
A convivência o aprendizado e os horizontes foram tão bons quanto únicos e nada poderia tê-los me proporcionado ao não ser vocês.
Há uma passagem que reflete bem o quero dizer, e por ter sido a mim endereçada como possível condensação textual de uma específica época, creio justo replicá-la:
“Sol e Lua entram em harmonia permitindo a você uma consciência mais crítica acerca das coisas que estão em sua vida, mas que não servem mais. Este é um momento de depuração muito forte, em que o joio é separado do trigo e, deste modo, você pode renovar sua vida. Aproveite para descansar e fazer uma análise honesta daquilo que você pode até gostar, mas que não faz mais sentido prático em sua existência“.
Passei aí, por aí e acolá dos melhores momentos de minha vida, e não é mentira. Mas pra seguir temos as vezes que deixar pra trás simplesmente porque às vezes pesa. E nesse sentido o peso não tem me deixado mais.
Preciso mais do que a vontade de fazer algo mesmo sem saber como. Sou sim de alma menina e por aqui preciso aprender como. Eu poderia ser um bom autodidata, mas quis que eu fosse indisciplinado e irresponsável enquanto aprendiz, o que logo inviabiliza essa possibilidade, mas estou à procura de meios para sê-lo, trabalhando sob supervisão, pressão e altas expectativas para que me atente ao fato de que não posso mais ser aquele menino. E de que não quero.
As urgências do quarto de século gritam. Quero viver 100 anos. E se em um quarto de nossa vida formos jovens, na meta dela adultos e o restante velhos, me parece uma boa equação.
Eu queria poder, juro que queria.
E quero sim que o caminho continue que seja uma estrada daquelas boas de caminhar, que dá certo medo quando faz escorregar e ilumina com tons a alma e a vista quando se chega lá em cima pra ver.
Espero que nos encontremos nessa trilha fractal que pela vida criamos sem saber onde vai dar. Mas ansiando que seja lá em cima.
Desculpas pelo tom, mas é difícil falar de amor e o som do lixo polifônico.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Castor Co. LTD.
"Standard castors, fixed castors, braked castors, bolthole castors, grey non marking castors, nylon castors, roller castors, rubber castors, specialist castors, phenolic castors, green castors, plastic castors, tyred castors, steel castors, stainless castors, blue castors, elastic castor, aluminium castors - you name it, we can supply it!"
mas poderia.
segunda-feira, 15 de março de 2010
baiacu
eu o ganhei como um ato de ternura
e o perdi sem dar falta.
é que talvez, de tão cheio de querê-la
tenha me tornado grande demais pra abocanhar...
eu vestia na camiseta um polvo,
achei que o baiacu ornaria bem
e saí a convite dela pra comprar um presente.
imagina o tamanho da surpresa
vê-la levar-me ao encontro daquele que de baiacu me encheu...
surpresa nenhuma, a vida tem dessas.
poderia eu ter ficado consternado, intrigado ou surpreso
o fato é que estou deveras acostumado
outra falta de coincidência banal.
mais tarde no mesmo dia eu ficaria realmente abalado.
escreversobreefeitoadocicadopodesertãoconfusoeesclarecedorquantoseestasobretalefeitoecascoisasvãoacontecendocheiasdeaparentemaiorsignificadoederepentedeumladoseuocomeçodoseupassadopersonificadonumapresençaedeoutroopassadorecentepersonifcadoemoutraoquemelevouafocarmenomeupresenteeemmimlutandocontraatendenciadeabsorvercomamaiorfulgoroambienteexpandirmeporentreeleparaabsorvertudooquepodemedarcomonumaascençãopretensamentecósmicaesendoassimacerqueimedomenorângulodevisãoedanceitãofocadoemimnoqueeunãoqueriaveroupensarqueinduzimeaacreditarquerelamentestavanoutrolugare só.
mas um feminino rosto louro de feições conhecidas
buscando incessante meu fitar
arrancou-me de mim.
trazia com ela água para encher-me baiacu...
quinta-feira, 11 de março de 2010
pelo acaso dos rios
andei "como afluentes de rios se perdendo e se encontrando no tempo e no acaso" e pelas andanças com pé de cachorro (pra valer a citação acima com ou sem "crachá nos dentes") além dos castores, dos rios que cortam e compõe, da preta fuligem de gás ou querosene que leva , das brancas carreiras que surgem e ascendem, e da esperança, talvez pretensa, que vem com o novo como em janeiro, dei intrigantes nós.
é que nas três novas cidades que pisei : rio preto, rio branco e rio de janeiro, busquei entender-me ao ampliar o horizonte. além do óbvio, que o novo vem como água de rio que nunca é a mesma, alguns sinais do caminho eu anseio por entender.
talvez sabendo que vagando ébrio pela lapa a procura de um olhar simpático eu o encontrei argentino tomando um chopp solitário escutando a bossa que a moça cantava e, por acaso, chamado martin. justamente martin, o nome daquele que me hospedou quando à argentina fui. quem sabe lembrando que fui ao rio de janeiro fazer uma entrevista que, por acaso, se passou na avenida rio branco, precisamente no edifício rio branco! décimo terceiro andar, sala 1308, o mesmo número estampado no metrô que, por acaso, levou-me pra casa naquele dia. talvez ao saber que por acaso eu fiz um taxista carioca entrar pela primeira vez, assim como eu, na ladeira do castro onde eu, castor, hospedei-me.
se me arrebata tudo isso é porque em certa medida o fiz acontecer em concordância com todos os outros agentes como num acerto cósmico. o que me deixa pensando se, por caso, eu estava no lugar certo na hora certa fazendo exatamente o que devia...
o cajazeiro que me apareceu em pencas no jardim botânico dando-me o primeiro cajá, cujo suco conheci em rio branco, disse-me que sim.
domingo, 10 de janeiro de 2010
são pá
as novas ruas deram em ângulos de prédios com torções nunca vistas
a gigante vazia dormia antes da badalada enquanto castores andavam pela arquitetura
“roer para costruir”
troquei antes pacote de pampers por doce
é incrível como pode recompensar-se o dar por si só assim tão rápido
parei na esquina arrebatado pelo “o que fazer?” durante o tempo certo
e no encontro da virada a recorrência de um Lucas
Lúcia no céu e a influência de um olho de Shiva que não jaz,
contudo já quis
anjo, o Gabriel abria asas ao lado entendo mais do mundo
aquele que ele tinha acabado de reconhecer
o de onde as coisas são incríveis e fazem sentido
velhos amigos nas novas paradas e ternurinha de caminhos cruzados
traz luz a presença
charrlieee...
chá da manhã com Carla a travesti e um desconhecido
nada como o novo
um pouco de carinho e passeio nas ruas dos Mcs
novas trilhas de mais do mesmo
velando sempre no alto da chaminé a casa da irmã e os dejetos do cão
um Mojica das unhas largas que em nada lembra o de Cuiabá
sobrevoando pizzas girei o sol
sampa dá muito de uma vez e se agrada cansa