dei uma das grandes dia desses...
eis que nos confins do domingo, um tanto após o deitar do sol, já nos últimas tragos do pesado ar das ruas do centro da cidade enquanto tomava um sorvete, altamente laricado, recebi um telefonema.
naturalmente eu não o antendi. já estava nas últimas mesmo e antes que me atiçassem pra mais, preferi a minha atual reclusão, o que requeria que eu simplismente retornasse o telemóvel para o bolso. e assim o fiz...
mas só para ser flagrado pelo querido que me ligava há cerca de três metros de mim, fitando-me enquanto eu displicentemente exclamava meu desejo de não atendê-lo e fazia o referido gesto de guardar.
naturalmente, também, fui surpreendido por um interrogavelmente exclamante: "ah então você não vai me atender?!"
desnessário seria dizer o quão embaroçoso foi para mim aquele momento. aqui acrescento que ele só não o foi mais pela sincera banalidade dos meus motivos, e julgo agora necessário ponderar, com o devido distanciamento e como exercício de memória e até mesmo de auto-entendimento, que ao contrário do que eu poderia esperar de mim mesmo, não fui surpreendido pelo gelar típico das descargas de adrenalina que surgem quando a gente faz uma cagada.
eu sinceramente não queria atendê-lo, e sinceramente olhando-o fundo nos olhos respondi prontamente: "não, realmente hoje eu não ia te atender..."
sei que no meu olhar o pedido de desculpas, que era necessário apenas para que ele soubesse que não se tratava de algo pessoal, pelo menos não no que tange a ele, estava implícito ao ponto de agora eu não me recordar com certeza se o verbalizei ou não.
na dúvida me desculpo agora publicamente por estar chapado e cansado demais para atendê-lo. e acrescento que não há um motivo que possa ser relacionado diretamente a sua pessoa visto que eu teria feito o mesmo com qualquer outra naquele momento, ou seja, espero fervorosamente que meu ato não gere em ti desconfiança nem rancor.
desculpo-me sinceramente.
eis que nos confins do domingo, um tanto após o deitar do sol, já nos últimas tragos do pesado ar das ruas do centro da cidade enquanto tomava um sorvete, altamente laricado, recebi um telefonema.
naturalmente eu não o antendi. já estava nas últimas mesmo e antes que me atiçassem pra mais, preferi a minha atual reclusão, o que requeria que eu simplismente retornasse o telemóvel para o bolso. e assim o fiz...
mas só para ser flagrado pelo querido que me ligava há cerca de três metros de mim, fitando-me enquanto eu displicentemente exclamava meu desejo de não atendê-lo e fazia o referido gesto de guardar.
naturalmente, também, fui surpreendido por um interrogavelmente exclamante: "ah então você não vai me atender?!"
desnessário seria dizer o quão embaroçoso foi para mim aquele momento. aqui acrescento que ele só não o foi mais pela sincera banalidade dos meus motivos, e julgo agora necessário ponderar, com o devido distanciamento e como exercício de memória e até mesmo de auto-entendimento, que ao contrário do que eu poderia esperar de mim mesmo, não fui surpreendido pelo gelar típico das descargas de adrenalina que surgem quando a gente faz uma cagada.
eu sinceramente não queria atendê-lo, e sinceramente olhando-o fundo nos olhos respondi prontamente: "não, realmente hoje eu não ia te atender..."
sei que no meu olhar o pedido de desculpas, que era necessário apenas para que ele soubesse que não se tratava de algo pessoal, pelo menos não no que tange a ele, estava implícito ao ponto de agora eu não me recordar com certeza se o verbalizei ou não.
na dúvida me desculpo agora publicamente por estar chapado e cansado demais para atendê-lo. e acrescento que não há um motivo que possa ser relacionado diretamente a sua pessoa visto que eu teria feito o mesmo com qualquer outra naquele momento, ou seja, espero fervorosamente que meu ato não gere em ti desconfiança nem rancor.
desculpo-me sinceramente.
e faço agora uma promessa:
"olharei sempre e bem em volta antes de desvelar tal negativa quando assim me der".
o que não será tão difícil, visto que assim quase nunca faço.
"olharei sempre e bem em volta antes de desvelar tal negativa quando assim me der".
o que não será tão difícil, visto que assim quase nunca faço.
kkkkk. Situação inusitada.Texto divertido. Adorei!
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