sábado, 3 de outubro de 2009

rio cheio de jacarés

daqui
de volta do aquiry
fica a imprensão da terra que
se negligenciada por outros
sabe de si

sem amargor o acre

das curvas de água sobre tortas passarelas só há beleza da miração
do encontro no escuro com os pretos olhos de um anfíbio bicolor
só o respeito ancestral pelo abraço do quente bafo na mata

das pontes entre tês fronteiras cidadelas e taperas de madeira
até dos rasgos de asfalto e do assalto aos metros de árvore
das entes absurdas as solitárias danadas e ainda cheias
da sabedoria

paixão tour

do feijão com coentro e da festa na barquinha

do tuchaua guerreiro que leva o nome dos bravos queridos de lá

dos passarinhos que foram voltaram deixaram a pena no novo ninho



derr me livre
que sodade, sô minhínu!



_para karlota e todos os nós fora do eixo

2 comentários:

  1. quero ver fotos vídeos castores e trans...
    trouxe espíritos das matas pra vida concreta?
    saudade!

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  2. O merecimento de ver as coisas é de cada um! Tem gente que olha, vê e não enxerga, outros olham e sentem, respiram, percebem as imagens e as verdades de onde estão.
    Daqui do Aquiry nada é por acaso...o povo teima em se revelar a quem chega.Percebe e entende quem sente, quando passa é assim vira sonho/miração em "chuva de luzes". Bj querido e apareça quando quiser, aqui você tem casa sempre.
    karlota

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